VALORES INVERTIDOS, VIOLÊNCIA... ATÉ QUANDO?
Um jovem foi espancado ao tentar defender um mendigo que também sofria agressões físicas. O estudante de Desenho Industrial, Vítor Suarez Cunha, de 21 anos, tentou proteger um morador de rua que apanhava de 5 rapazes, na Praça Jerusalém, no bairro Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, no Rio, por volta de 1h da manhã desta sexta. Ele se aproximou de um dos agressores pedindo para que eles parassem quando começou a ser hostilizado e levar chutes e socos no rosto.
Vítor foi socorrido por um dos amigos que estavam com ele no local. Ele está internado em uma clínica particular e teve várias fraturas no rosto. Ele será submetido a uma cirurgia. Um dos colegas do estudante reconheceu dois dos agressores, que seriam de classe média, e informou à polícia durante depoimento. Eles foram ouvidos nesta quinta-feira e negaram a as agressões ao mendigo, mas um deles afirmou que se envolveu em uma briga com Vítor. Outras testemunhas serão ouvidas.
A polícia prendeu, na noite da sexta-feira, dois dos três acusados de espancar o estudante Vítor Suarez Cunha, de 21 anos, na Ilha do Governador.
Ao agir em defesa de um mendigo que estava sendo importunado por Tadeu Assad Farelli Ferreira, 20 anos, William Bonfim Nobre Freitas, 23 anos, e Rafael Zanini Maiolino, 18 anos, o rapaz foi agredido.
Tadeu e William foram detidos, mas a polícia ainda procura Rafael, considerado foragido. O grupo teve prisão preventiva decretada por tentativa de homicídio qualificado.
Segundo o delegado titular da 37º DP (Ilha do Governador), Deoclécio
Filho, há dois agressores ainda não identificados. Os investigadores afirmaram que os três acusados assumiram a participação na briga, mas acusaram Vítor Suarez de ter começado. A principal testemunha afirma, no entanto, que Tadeu Assad começou a agredir o estudante de 21 anos, que está internado para se recuperar de um afundamento na testa e na região dos olhos após levar 20 chutes no rosto. O jovem será submetido a uma cirurgia e pode ter sequelas.
Edson Luís Júnior é o quarto agressor do estudante Vítor Suarez Cunha, 21 anos, que foi espancado por mais quatro rapazes na última quinta-feira, na Ilha do Governador. A polícia identificou Edson nesta segunda, três dias após a prisão de outros dois agressores, Tadeu Assad Farelli Ferreira e William Bonfim Nobre Freitas. Rafael Zanini Maiolino, que estava foragido, se apresentou à polícia nesta manhã.
As investigações pretendem descobrir a identidade da quinta pessoa que atacou, além de Vítor, um morador de rua. O estudante foi espancado ao defender o mendigo que era agredido pelos cinco jovens.
A previsão é de que o estudante deixe o Centro de Terapia Intensiva (CTI) dos Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador, em dois dias.
A cirurgia de reconstrução da face (com o implante de oito placas de titânio na testa e no céu da boca, 63 parafusos, enxerto e três membranas protetoras) durou quatro horas e, segundo os médicos, o estado de saúde é estável e ele passa bem.
De acordo com o delegado Deoclécio Assis, da 37ª DP (Ilha do Governador), todos vão responder por tentativa de homicídio qualificado, e os dois presos serão levados a uma unidade da Polinter. A polícia afirmou ainda que irá ouvir outras testemunhas, inclusive o mendigo que foi defendido por Vítor.
Motivo da agressão foi incômodo causado por 'mau cheiro'
Em depoimento, o suspeito de ser o principal agressor, Tadeu Assad Farelli Ferreira, 20, "explicou" as razões que o levaram a espancar o mendigo. O homem espancado não prestou depoimento sobre o caso e ainda não foi identificado. De acordo com moradores da região da praça onde ocorreu a agressão, há cerca de um ano um mendigo teria morrido após ser agredido no mesmo lugar. Ainda segundo estes moradores, este tipo de violência não é novidade.
"Em depoimento, Tadeu assume que o motivo (para a agressão) foi o mau cheiro do morador de rua. Ele disse que pediu para o mendigo sair dali porque estava 'fedendo muito'", contou Deoclécio.
Na delegacia, amigos contaram que, enquanto era agredido, Vítor chorou e pediu para não apanhar. Segundo testemunhas, Tadeu imobilizou a vítima, que levou muitos pontapés no rosto e nas costas e continuou apanhando na cabeça, mesmo caído e desacordado.
Vítor permanece internado no CTI do Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha. Neste sábado, ele passou por quatro horas de cirurgia para reconstituir a face. Entre os procedimentos, foram colocados 63 pinos no rosto, além de oito placas de titânio. Os médicos descartaram sequelas.
Mãe trabalha com mendigos
“Meu filho saiu da cirurgia gritando por morfina”, contou a mãe de Vítor, a assistente social Regina Celi Fusco Suarez. Funcionária da Secretaria Municipal de Assistência Social, onde trabalha com população de rua, ela contou que sempre ensinou os filhos (ela tem dois) a respeitarem essas pessoas.
“Ensinei que moradores de rua não fazem parte da paisagem: são como nós que, por algum motivo, perderam o afeto, a família”, disse. “A polícia está fazendo um bom trabalho. Não podemos deixar o caso cair no esquecimento para que isso não aconteça mais”.
Fontes:
Eu quero falar desses carinhas aí. Pra mim, eles são a copia do que eles tem em casa, essa historia de pais que não sabiam é conversa. Eles tiveram esses imbecis bebês nos braços, tempo suficiente pra traçar um caminho pra essas figuras, e em algum ponto erraram feio. Ta aí, um bando de marginais, praticando atrocidades, e ainda temos que assistir a um pai de uma besta dessas, chorando na TV, dizendo que o menino é bom e que todos gostam dele. Palhaçada! Se fosse do bem não fazia uma merda dessas. Isso é raça ruim. Agora começaram as mesmices. Papais lutando pelos lixos que criaram, as notícias gerando lucro (como sempre), os culpados ceram soltos,(¨di lei¨) e a vida seguirá até o ¨Biz¨. Legal, não é ??? Esse mundo é uma comédia.
ResponderExcluirEu quero falar desses carinhas aí. Pra mim, eles são a copia do que eles tem em casa. Essa história de pais surpresos, que fazem cara de quem não sabia de nada, é pura conversa, tô cansado de ver isso na TV, é uma mesmice só. Esse povo teve esse bando de imbecis ainda bebês nos braços, tempo suficiente pra traçar um bom caminho pra essas figuras, e erraram feio ao meu ver, e aí estão. Um bando de marginais, que praticaram essa atrocidade, e ainda temos assistir a um pai de uma besta dessas, chorando na TV, dizendo que o menino é bom e que todos gostam dele? ¨É mole?, viram a cara que o filho dele fez?¨. E outra, será que uma pessoa querida, e do bem, é capaz de fazer o que esse bando fez? ¨Isso é raça ruim¨. E agora teremos que assistir, ao mesmo do mesmo. Papais lutando, pelos lixos que geraram, os imbecis culpados se safando(como sempre), e a vida seguindo até o ¨BIS¨. Legal, não é??? Esse país é uma comédia!!!
ResponderExcluirgaranto que se fosse o Anderson Silva defendendo o cara eles não tinham se metido a besta...
ResponderExcluireu não serviria para ser policial... sabe porque?
porque se eu abordo uns caras desses... pode ter certeza eu não perdoava... os filhos da mãe iam dançar miudinho na minha mão... depois eu dava o fim neles... depois de massacrar bastante é claro...
bando de selvagens... e o papizinho deles chora... aí que dó... vão para o colo do capeta junto com os filhinhos indefesos...